terça-feira, 21 de agosto de 2012
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
Will we get out of this little hell
Little Hell - City and Colour
What if I can't be all that you need me to be
We've got a good thing going, we have some promises to keep
But my addiction it can be such a detriment
Please believe in this my dear, I am more than penitent
What if everything's just the way that it will be
Could it be that I am meant to cause you all this grief
My war ships are lying off the coast of your delicate heart
And my aim is steady and true as it's been right from the start
There's a degree of difficulty in dealing with me
From my haunted past comes a daunting task of living through memorie
If we could just hang a mirror on the bedroom wall, stare into the past and forget it all
So when we leave it'll be a quick midnight escape
We'll disconnect ourselves from all of yesterday
I'll dig for water and fashion our very own wishing well
Then we'll throw our coins down hoping to rid of us of this little hell
There's a degree of difficulty in dealing with me
From my haunted past comes a daunting task of living through memories.
If we could just hang a mirror on the bedroom wall, stare into the past and forget it all
Will we get out of this little hell
What if I can't be all that you need me to be
We've got a good thing going, we have some promises to keep
But my addiction it can be such a detriment
Please believe in this my dear, I am more than penitent
What if everything's just the way that it will be
Could it be that I am meant to cause you all this grief
My war ships are lying off the coast of your delicate heart
And my aim is steady and true as it's been right from the start
There's a degree of difficulty in dealing with me
From my haunted past comes a daunting task of living through memorie
If we could just hang a mirror on the bedroom wall, stare into the past and forget it all
So when we leave it'll be a quick midnight escape
We'll disconnect ourselves from all of yesterday
I'll dig for water and fashion our very own wishing well
Then we'll throw our coins down hoping to rid of us of this little hell
There's a degree of difficulty in dealing with me
From my haunted past comes a daunting task of living through memories.
If we could just hang a mirror on the bedroom wall, stare into the past and forget it all
Will we get out of this little hell
Eighteen
So there goes my life
Passing by with every exit sign
It's been so long
Sometimes I wonder how I will stay strong
No sleep tonight
I'll keep on driving these dark highway lines (...)
Agosto, 21.
Dezoito anos de fracasso, dezoito anos fingindo, dezoito anos criando falsos sonhos e desejos não realizados.
Dezoito anos de arrependimentos. Talvez esteja na hora de acabar tudo isso.
Passing by with every exit sign
It's been so long
Sometimes I wonder how I will stay strong
No sleep tonight
I'll keep on driving these dark highway lines (...)
Agosto, 21.
Dezoito anos de fracasso, dezoito anos fingindo, dezoito anos criando falsos sonhos e desejos não realizados.
Dezoito anos de arrependimentos. Talvez esteja na hora de acabar tudo isso.
quinta-feira, 26 de abril de 2012
TRISTE - Tati Bernardi
Ficar triste é sempre pela primeira vez. Já fiquei triste tantas vezes, mas nunca assim. Porque o “assim” de ficar triste é sempre pela primeira vez. Já fiquei mais triste do que estou agora, mas nunca tão triste. Porque o “tão” de ficar triste, quando é tristeza mesmo, é sempre arrebatador e assustador e é pela primeira vez. É sempre com o peito virgem e assustado e infantil que ficamos tristes. É sempre com cinco anos, com fome, nus, gelados, segundos antes de morrer de falta de sentido por ter nascido.
A tristeza é uma criança de rua com uma faca apontada pra falta de amor que o mundo ofereceu pra ela. Uma meleca no nariz que nenhuma mãe limpou se transformando nos olhos de um adulto assassino. A tristeza é um pedaço de vidro numa mãozinha pequena. A tristeza é um anjo que não arrumava ninguém pra poder agir como um anjo e foi ficando bem diabólico. A tristeza é ter que comer um risoto caro, com amigos felizes, quando só se quer vomitar no banheiro de casa, sozinha. E triste.
Eu quero vomitar tudo. A água, a saliva, a língua, o seco da garganta, a amígdala, o apartamento de milhões de metros quadrados vazios que virou o meu peito. Quero vomitar minha pele, meus olhos, meu fígado, meus horários, minhas listas de vontades. Eu quero tudo fora, tudo fora. Eu quero eu fora. Eu quero ir pra fora de onde está tão devastado e de onde eu tinha pintado tudo de azul pra te ver sentado bem no centro. No centro do meu peito, você, com a luz azul da minha esperança.
A tristeza me fez um milhão de vidas essa semana. Um milhão de almoços e jantares e projetos. Eu sorrindo, implorando às distrações que me levem, que façam remendos em meu peito perfurado pela violência do ar que não assovia mais os seus sons.
A tristeza me fez cortar o cabelo e pintar de loiro. E me fez aumentar os pesos do pilates. E me fez prometer alguma sedução para alguém que jamais receberá nada de mim. Não existe nada mais triste do que essas coisas de dar a volta por cima e essas coisas de tocar o barco e essas coisas de sacudir a poeira e essas coisas medonhas que a gente fala ou pensa ou ouve. A tristeza são frases vazias e feitas e tediosas saindo de bocas vazias e feitas e tediosas.
A tristeza me fez repartir o calmante no meio. Tomar um. E tomar o outro. Porque nem calmante eu to suportando ver pela metade. Que pelo menos no limbo da minha mente triste alguma coisa possa viver inteiramente.
A tristeza é uma parede, uma geladeira, um computador, um telefone, uma televisão, uma cama, um elevador, um carro. A tristeza são as ruas, os jornaleiros, as pessoas gordas atravessando, as pessoas magras atravessando. A tristeza é o cinza, o vermelho, o azul, o transparente. A tristeza é a próxima música, a próxima seta pra direita, a próxima seta pra esquerda. A tristeza é o ar que sai e o ar que entra. A tristeza é o segundo de ar que se perde e fica mais um tempo. A tristeza é dizer que são cinco dias, são seis dias, são sete dias. A tristeza é a nossa última vez juntos fazendo quinze dias, dezesseis dias, dezessete dias. A tristeza é o amor ter acabado sem ter acabado. É não saber o que é amor e não saber o que é acabar e não saber o que é não acabar. A tristeza só sabe que é triste e todo o resto ela só tenta saber, mas fica louca e desiste. A tristeza é de uma simplicidade que a torna ainda mais triste.
A tristeza é qualquer posição sentada ou em pé ou deitada. A tristeza é deitar e levantar. Tentar ou desistir carregam a mesma tristeza das coisas que não existem. Minha pele toca no pano, na água, na tela, uma mão toca na outra. Todos os toques são tristes. Todas as posições são tristes. Amanhã será triste, ontem foi triste. Hoje é o dia mais triste do mundo.
É porque eu tenho medo de dirigir até o Morumbi no escuro? É porque eu uso pijama feio pra dormir? É porque eu sou egoísta e louca e tenho um dente torto? É porque eu ria de você e ria das suas coisas e ria das suas músicas e ria de nervoso porque eu gostava tanto de você que odiava você? É porque eu criei sete mil muros pra receber alguém mas queria esmurrar até sangrar o seu único muro como se você também não fosse humano? Ou é só porque é assim mesmo? Assim: finito, simples e triste demais.
Hoje elegi o mais triste de tudo. É o banquinho que guardava a sua bolsa de carteiro e que não guarda mais nada. Ele agora é só o que era mesmo pra ser: um banquinho. Limpo, solitário, imponente, em sua nobre função de banquinho.
Sua triste, desgraçada, branca, idiota e livre função de banquinho.
domingo, 22 de abril de 2012
quinta-feira, 19 de abril de 2012
terça-feira, 17 de abril de 2012
quinta-feira, 12 de abril de 2012
domingo, 8 de abril de 2012
Wonderwall
Há muitas coisas que eu gostaria de te dizer
Mas não sei como
Because maybe
You're gonna be the one that saves me
And after all
You're my wonderwall
quinta-feira, 5 de abril de 2012
Take me out tonight
Take me out tonight
Where there's music and there's people
Who are young and alive (...)
Take me out tonight
Take me anywhere
I don't care, I don't care, I don't care
Where there's music and there's people
Who are young and alive (...)
Take me out tonight
Take me anywhere
I don't care, I don't care, I don't care
Wish you were here
How I wish, how I wish you were here
We're just two lost souls
Swimming in a fish bowl,
Year after year,
Running over the same old ground.
What have we found?
The same old fears
Wish you were here
quarta-feira, 4 de abril de 2012
segunda-feira, 2 de abril de 2012
Wasted Time
It's your life
Don't you let them tell you when to bat your eyes
You're the only one who's gonna sacrifice
Makes no difference if you're right or wrong
quinta-feira, 29 de março de 2012
chelsea smile
Eu não aguento mais essas crises internas, crises existenciais. Eu não consigo mais fingir que está tudo bem, não consigo ser alegre o tempo inteiro, e, convenhamos, eu não tenho obrigação nenhuma. Mas então, por que eu me forço a ser assim? Por que eu não consigo parar de perder o controle?
Eu desisto de mim.
Eu desisto de mim.
quarta-feira, 28 de março de 2012
Another brick in the wall
segunda-feira, 26 de março de 2012
sábado, 24 de março de 2012
terça-feira, 20 de março de 2012
Lauren Marie
It isn't to sit around and think about the awful things that get you down.
You've gotta try to wear a smile no matter hard it can be to do.
I could make myself go crazy crying over times I've chased my broken dreams.
But what is life without dreams? And even I know dreams can stille come true.
You've gotta try to wear a smile no matter hard it can be to do.
I could make myself go crazy crying over times I've chased my broken dreams.
But what is life without dreams? And even I know dreams can stille come true.
segunda-feira, 19 de março de 2012
domingo, 18 de março de 2012
Emotional Rollercoaster
Miserable, Happy, Sad, Angry, Confusion, Impulsive, Kind, Courageous, Certain, Positive, Loving, Anxious, Annoyed, Bitter, Depressed, Pessimistic, Empty.
Now, I'm feeling lost inside myself.
Now, I'm feeling lost inside myself.
sábado, 17 de março de 2012
Sleeping Sickness
And I'm afraid
To sleep because of what haunts me
Such as living with the uncertainty
That I'll never find the words to say
Which would completely explain
Just how I'm breaking down
sexta-feira, 16 de março de 2012
Why can't we give love that one more chance?
'Cause love's such an old fashioned word
And love dares you to car for
The people on the edge of the night
And loves dares you to change our way of
Caring about ouservels
Shoop shoop, shoop de-lang-a-lang
You're a sweet sweet girl, but it's a cruel cruel world. A cruel cruel World!
terça-feira, 13 de março de 2012
”(…)sentou-se para descansar e em breve fazia de conta que ela era uma mulher azul porque o crepúsculo mais tarde talvez fosse azul, faz de conta que fiava com fios de ouro as sensações. faz de conta que a infância era hoje e prateada de brinquedos, faz de conta que uma veia não se abrira e faz de conta que dela não estava em silêncio alvíssimo escorrendo sangue escarlate, e que ela não estivesse pálida de morte mas isso fazia de conta que estava mesmo de verdade, precisava no meio do faz de conta falar a verdade de pedra opaca para que contrastasse com o faz de conta verde-cintilante, faz de conta que amava e era amada, faz de conta que não precisava morrer de saudade, faz de conta que estava deitada na palma transparente de Deus, não Lóri mas o seu nome secreto que ela por enquanto ainda não podia usufruir, faz de conta que vivia e não que estivesse morrendo pois viver afinal não passava de se aproximar cada vez mais da morte, faz de conta que ela não ficava de braços caídos de perplexidade quando os fios de ouro que fiava se embaraçavam e ela não sabia desfazer o fino fio frio, faz de conta que ela era sábia bastante para desfazer os nós de corda de marinheiro que lhe atavam os pulsos, faz de conta que tinha um cesto de pérolas só para olhar a cor da lua pois ela era lunar, faz de conta que ela fechasse os olhos e seres amados surgissem quando abrisse os olhos úmidos de gratidão, faz de conta que tudo o que tinha não era faz de conta, faz de conta que se descontraía o peito e uma luz douradíssima e leve guiava por uma floresta de açudes mudos e de tranqüilas mortalidades, faz de conta que ela não era lunar, faz de conta que ela não estava chorando por dentro.”
segunda-feira, 12 de março de 2012
For me.
Everyone says "you need to wait for better days!" but, wait, you need to do something for deserve those better days, they dont come if you do nothing. please. start doing something for you and your life and stop reclaim.
domingo, 11 de março de 2012
terça-feira, 6 de março de 2012
sábado, 3 de março de 2012
domingo, 26 de fevereiro de 2012
“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver.” (Mar sem fim, Almyr Klin).
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